Lista de alimentos que costumam estar escondidos nos rótulos
Bom, essa vida de ler rótulos no supermercado imagino que seja normal para quem esteja começando a ser vegano. Qualquer descuido é certo que acabamos comprando algum produto derivado de origem animal.
Então, seguem abaixo uma lista com os itens mais comuns encontrados no supermercado, desde produtos alimenticios à xampu, amaciantes, etc:
ácido láctico
potencialmente não vegano; apesar do nome, o mais comum é ser de origem vegetal (obtido através da fermentação de amido de milho ou açúcar de beterraba).
açúcar
apesar de a maioriadas marcas não usar mais o processo, algumas ainda são refinadas em filtros que recebem cinzas de ossos de animais.
albumina
potencialmente não vegano; o mais comum é ser albumina de ovo. Evitar, a menos que haja indicação de que é de origem vegetal.
amaciante de roupas
algumas marcas utilizam dimetil amônio de sebodi (hidrogenado) - extraído de ovelhas, cavalo e vacas.
aroma natural
potencialmente não vegano; o “aroma natural” pode ser qualquer coisa, incluindo subprodutos de carne. Evitar, a menos que haja indicação explícita de que é de origem vegetal. A título de exemplo, o aroma natural de baunilha pode ser feito de secreções de glândulas que os castores têm junto ao ânus!
biscoitos
basta checar o rótulo da maioria das marcas para provar: até a inocente cream cracker pode conter traços de leite ou soro de leite.
carmim/ácido carmínico
não vegano; extraído de insectos esmagados (cochonilha) e usado como corante.
caseína
não vegano; derivado de leite animal.
chicletes
pode levar colágeno para atingir a consistência certa.
chocolate
tem leite em pó desnatado ou integral. As versões feitas com soja estão liberadas.
gelatina
não vegano; produzido a partir de ossos e ligamentos de animais. Marshmallow também é vetado porque pode conter gelatina. Uma opção viável é o agar-agar, feito de algas.
potencialmente não vegano; pode ser produzida a partir de gordura animal ou ser de origem vegetal/sintética.
lactose
não vegano; derivado de leite animal.
alternativa: leite de plantas.
lecitina
potencialmente não vegano; se for vegetal, o mais comum é ser listado como “lecitina de soja”.
mel
comida das abelhas, feita por abelhas. Nunca deve ser dado à crianças.
alternativas: xaropes feitos à partir de grãos, como malte de cevada, açucar orgânico, melaço.
misturas para pudins e bolos
a maioria contêm ovos e leite.
molho inglês
diversas marcas contêm anchova ou extrato de carne.
ómega-3
potencialmente não vegano; se não for de origem vegetal, haverá provavelmente alguma indicação de que é proveniente de óleo de peixe.
pasta de dentes
tem glicerina, que pode ser de origem animal.
pneus
também leva ácidoesteárico, que ajuda a conservar sua forma sob atrito.
própolis
seiva de árvore colhida pelas abelhas para selar a colmeia.
produtos sabor morango
boa parte deles é vermelha graças ao corante carmim.
sacola de supermercado
plásticos - diversos levam gordura animal para diminuir a propensão à deformação.
soro de leite
não vegano; derivado de leite animal.
vinhos e cervejas
em seu processo de clarificação, podem ser usadas bexiga de peixe ou proteinas do leite ou de ovo.
vitamina A
potencialmente não vegano; normalmente, é de origem sintética ou de origem animal (retinol).
alternativa: cenouras, outros vegetais, sintéticos (caroteno)
vitamina D3
não vegano; normalmente, a vitamina D3 é obtida a partir de cera de lã de ovelha (lanolina) ou de óleo de peixe. A alternativa vegetal é a vitamina D2.
whey
soro de leite.
alternativa: soro de leite de soja.
xampus e condicionadores
podem receber mais de 20 componentes de possível origem animal, como glicerina, pantenol, aminoácidos e vitamina B.
Era isso por hoje! Fique atento e leia os rótulos!
Fontes:
ch